quarta-feira, 12 de agosto de 2009


(A história é longa, porém muito edificante.)Doutor Três Horas Era sábado pela manhã e as linhas telefônicas nas casas dos formandos estavam congestionadas.Meninas com salão de estética e beleza marcados, rapazes nadando logo de manhã pra evitar o "stress", a companhia responsável pela formatura e baile acertando os últimos detalhes no auditório da Universidade e no Salão Nobre. Todos estavam ansiosos, preocupados, assustados, cheios de expectativas. Carros iam e vinham da portaria das faculdades. O pessoal da decoração dava os últimos toques na arrumação da mesa do Corpo Docente, a empresa de som ligava cabos enormes em todos os pontos do auditório, a iluminação colocava as últimas lâmpadas que faltavam, a floricultura acertava os corredores por onde as moças e os rapazes iriam descer e o outro por onde iriam subir. As camareiras davam os últimos retoques nas lindas togas de formatura, os fotógrafos montavam o estúdio móvel na porta do Salão Nobre, a cantina precavia-se de muitos salgadinhos e refrigerantes, enfim, tudo corria contra o tempo, contra o relógio. Três da tarde. A cerimônia iria começar às 4h, impreterivelmente. O Prof. Dr. Astrogésilo Pessoa Couto, grande celebridade e Reitor da Universidade, não se dava ao luxo de começar um minuto atrasado. Dizia-se que acertava o seu relógio pelo Big-Ben de Londres, até que inventaram o tal "relógio atômico", que ele fez questão de instalar no seu computador. Assim, acontecesse o que acontecesse, às 4 horas a cerimônia iria começar. Muita gente rica chegando. O estacionamento da faculdade mais parecia um desfile de moda e revenda de automóveis importados: BMW, HONDA, DAEWOO, AUDI etc. Até FERRARI e JAGUAR apareceram! Madames muito bem vestidas estavam presentes. Havia gente da TV, cujos filhos estariam se formando. Mas tinha também um bom grupo de gente simples, humilde, lutadora, que também tinha filhos se formando ali. Seus trajes demonstravam que haviam alugado no "Black Tie" mais próximo do bairro. Não tinham familiaridade com a roupa, com os saltos, com as gravatas, com os colares. Até ficavam um tanto desconcertadas, pois queriam fazer bonito e não envergonhar os filhos. Quatro horas. Como já dissemos, a empresa responsável pela cerimônia deu início ao evento. Algo em torno de 700 pessoas presentes. Também, pudera: 89 formandos, 35 em Letras, 12 em Pedagogia, 30 em Direito e 12 em Engenharia de Informática. Uma grande festa. Lugares contados, reservados para duas ou três pessoas de cada formando, e o restante disputado palmo a palmo pelos presentes do lado de fora ou em pé nos arredores. Havia um telão para que todos acompanhassem do lado de fora. Primeiramente a entrada do Reitor. Palmas efusivas. Então a mesa diretora e, por fim, o corpo docente, palmas afetuosas. Apresentação das funções de cada um e tudo o que, de praxe, se costuma fazer numa cerimônia de formatura e colação de grau. Cantaram o Hino Nacional Brasileiro com o tradicional CD da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, gravação épica e universal para o Brasil. As palavras do Paraninfo, do Patrono da Turma, enfim, tudo o que se costuma haver nessas páginas indeléveis na vida de quem se forma. No momento da entrada, as torcidas no meio do auditório. Alguns estavam organizados, com línguas-de-sogra e cornetinhas (reprimidas pelo Reitor tão logo descobrira). Outros, mais discretos, levaram faixas, onde se lia: "SONINHA, VALEU O ESFORÇO - PARABÉNS, DOS SEUS PAIS QUE LHE AMAM"; "AÍ, MARCÃO, VALEU, SEU BABACA! SEUS AMIGOS"; "CARLINHOS, PARABÉNS! TE AMO! SUA NOIVA". Cada um se emocionava do seu jeito. Umas garotas choravam. Outras coravam. Os rapazes erguiam as mãos como se fosse um gol do seu time. Outros faziam o "V" da vitória, e um a um foram chegando com suas togas bem alinhadas e majestosas. Chegada a hora de passar a palavra ao orador das turmas (combinaram ter um só orador, pelo tempo despendido na cerimônia e pela proximidade do horário do baile, que se seguiria dentro de uma hora), o Julinho, ou melhor, Dr. Júlio Lacerda Loyola Anastácio (nome de advogado desde nascença), foi aclamado, quase levado nos braços dos formandos, que estavam do lado direito do auditório, que tinha formato de teatro. Sua prédica havia sido impressa para todos acompanharem. Os formandos sugeriram o que o Julinho teria que falar. Estava tudo previamente combinado. "Ilustríssimo Senhor Doutor Professor Astrogésilo Pessoa Couto, digníssimo Reitor de nossa egrégia Universidade, Senhor Professor Carlos Marques Lara, digníssimo pró-reitor da área de humanas, etc... etc..." Num outro trecho as tradicionais palavras: "Foram árduas as nossas batalhas: cansados do labor diurno, cá chegávamos, com fome, tanto do pão quanto do saber, e éramos fartos pelos nossos valorosos Mestres, que tudo davam de si... etc". Tudo ia muito bem. Até que Julinho se engasgou, ao dizer uma palavra que estava além do texto: "Agora, Senhor Reitor e senhores formandos, preciso dizer algo pessoal..." Os formandos gelaram. - "Ele vai fazer besteira". - "Julinho, cala a boca, termina logo". - "Ih, cara, sujou. Ele vai embolar tudo". - "Sabia que no final ele iria melar". Mesmo conhecendo a cara de desaprovação da turma, Julinho continuou, branco, pálido, engasgado, mas firme, dizendo: - "Senhor Reitor, Corpo Docente, Formandos, Familiares e Amigos: Preciso confessar algo, para fazer justiça e, ao mesmo tempo, reconhecer o que é certo. Todas as coisas aqui foram muito importantes: aulas, colegas, materiais didáticos, a seriedade de nossa secular instituição, tudo. Mas há algo que está faltando no meu texto, e não lerei o que vou dizer, porque o que tenho pra falar vem das letras escritas a ferro, dentro da minha alma. Devo este dia inesquecível e histórico às 3 da manhã de cada dia desses 5 anos. - "Três da manhã?", pensaram os formandos. "Esse cara bebeu. Ah, Julinho, para de enrolar e desce logo... Ah, se te pego na saída..." - "Nunca desfrutei de amizade com o meu pai. Na verdade sempre o desprezei. Tanto é assim que ele não está aqui, entre os meus convidados, porque não pode se locomover e eu não fiz o menor esforço para trazê-lo. Aqui estão minha mãe e irmã, mas não meu pai. E ele é responsável pelas três da manhã. Durante 5 anos eu acordei várias vezes no meio da madrugada, e, não raras vezes, às 3h da manhã. Meu pai, que empregou quase todo o seu parco salário no meu curso, mesmo sendo por mim ignorado, entrava no meu quarto, com hercúleo esforço, às vezes caía, mas sempre levantava, e orava a Deus. Sim, ele me apresentava a Deus. Tenho marcas no meu cobertor que não foram feitas por doces ou refrescos que derrubei, nem pontas de cigarro que deixei acesas na minha cama. São as lágrimas do meu pai, que pedia a Deus para fazer-me feliz, fazer-me íntegro, para guardar-me de acidentes, para proteger-me de bandidos, para abrir o meu entendimento na compreensão das matérias, para abrir-me oportunidades de trabalho na área. Ele chorava, pedia, dizia a Deus para que tocasse no meu coração e fizesse de mim um homem e um cristão. Mas, Senhor Reitor, não foi isso o que mais me tocou. O que marcou a minha vida, e é a razão desta homenagem, era a frase com a qual ele sempre se emocionava e chorava copiosamente junto a mim. Ele dizia: 'Deus, como eu amo ao meu filho, fruto de mim mesmo! Deus, como eu o admiro! Deus, como eu o quero bem! Deus, faça o que quiser comigo, mas abençoe o meu filho, porque, depois de Ti, ele é a razão do meu viver! E dá-me o privilégio de que um dia ele me ouça, que ele me ame também!' Júlio chorava. O Reitor tossia, para disfarçar a emoção, os formandos estavam com a cabeça baixa, pois sabiam que o Júlio tinha feito a coisa certa e estavam envergonhados de terem desaprovado sua atitude no início. O auditório se derretia. E, num ápice de dor e amor, Júlio gritou: - "Meu pai, como eu queria te dizer EU TE AMO!" De repente a porta do corredor central se abre subitamente, e uma cadeira de rodas entra, guiada por uma enfermeira, e o pai de Júlio entra, magrinho, cabelos grisalhos, rosto cansado, voz baixa, mas grita com toda a força do seu ser: - "Eu sei que você me ama, filho! EU SEMPRE TE AMEI! Seja feliz, meu filho, seja feliz!!!" Júlio quebra o protocolo e sai correndo da tribuna corredor adentro e vai abraçar o seu pai, chorando no seu ombro copiosa e demoradamente. Todos, unanimemente, chorando e gritando "BRAVO! BRAVO!", aplaudiam longamente a cena fantástica e novelesca que ora se fazia viver no mundo real! Foram 5 minutos, os cinco minutos mais importantes já vividos naquela universidade! Chamado novamente à tribuna, recebeu o seu grau e diploma. Então gritou: - "PAI, ISSO É POR VOCÊ! TE AMO!" O pai sorriu, mas já não tinha forças para falar. No seu coração ele via galardoado todo o seu esforço, o salário minguado dedicado à faculdade do rapaz, e, principalmente, às três horas de toda madrugada. Ele estava feliz. Podia morrer tranqüilo. Mas, morrer, já? Ele não tinha planos para morrer agora, naquele instante. Queria desfrutar dessa alegria indizível. Deus ainda lhe deu alguns anos, os melhores da vida dos dois, do Dr. Júlio e do seu pai, que se tornaram os melhores amigos. Aliás, Júlio ficou conhecido na comunidade acadêmica como "Doutor Três Horas". "Honra a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias, na terra que o Senhor teu Deus te dá." (Ex. 20.12.) Que Deus dê aos leitores, que têm pais vivos, a oportunidade de fazê-lo em vida. Flores no túmulo murcham. Flores no coração desabrocham, PARA SEMPRE!!! Medite nisso......

Bíblia surpreende e choca roqueira Danni Carlos



Bíblia surpreende e choca roqueira Danni Carlos em “A Fazenda”Por Renato Cavallera em quarta-feira, 29 julho 2009Tags: A Fazenda, Bíblia, Danni Carlos, Davi, Impactou, TV16 Comentários Compartilhe Imprimir EmailNão recomendar essa notíciaRecomendar essa notícia4 41.212Bíblia surpreende e choca roqueira Danni Carlos em “A Fazenda”A Bíblia - um livro nem tão antigo assim - tem surpreendido a roqueira Danni Carlos, em A Fazenda. Conversando com Carlinhos da Silva nesta madrugada de terça-feira, a caipira do rock confessou estar “chocada” após ter tido algumas revelações graças à leitura dos textos bíblicos.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia OnlineComo tem feito nos últimos dias, a cantora lia um exemplar de bolso em sua cama. Mendigo entrou no quarto coletivo e a conversa teve início. Danni revelou ao companheiro de confinamento nunca ter lido os textos bíblicos com tanta profundidade.“Cara, eu não sabia que a Bíblia era tão interessantes, porque umas guerras, umas sagas. Tem umas coisas assim, estratégias de ’se esconde no monte tal’, ‘vai e entra’. E você não consegue mais parar (de ler) de curiosidade. Muito legal”, revelou surpresa a caipira do rock, para continuar: “Tem umas coisas incríveis. Não sabia que era tão dinâmico assim.”“É, né! Saindo daqui eu vou começar a ler”, disse Mendigo, que explica querer uma versão para iniciantes. “Você nunca leu também? Ler por ler, né?”, quis saber o comediante.Danni Carlos contou não ser uma assídua leitora da Bíblia. “Eu lia, mas eu lia mais assim pra pedir um conselho. Tô lendo as histórias agora. Lia pra pedir uma orientação. Até hoje eu faço isso. Mas agora eu peço a orientação, leio. Mas depois eu tô lendo historicamente, as histórias”, confessou a roqueira, demonstrando surpresa.A cantora admirou-se ainda com a atualidade contida nas Escrituras Sagradas. “Tem coisa tão atuais e tem tanto tempo atrás. Nossa, há mais de dois mil anos. E tem questões e coisas políticas tão atuais. Nada muda, sabe? É impressionante. Cara, tô chocada!”As Aventuras de DaviA passagem bíblica que narra a história do pequeno Davi e do gigante Golias mexe com a cabeça de Danni Carlos. A roqueira - que parece ter descoberto a Bíblia nos últimos dias - está impressionada com a narração bíblica dos feitos extraordinários de Davi, e não parou de falar nela.Falando com Carlinhos, ainda no início da madrugada, Danni começou a expor suas ideias sobre a vida do rei Davi de Israel.“Eu não tô conseguindo parar (de ler). Porque estou numa história toda de Davi. Sabe Davi que matou Golias? Que era ruivinho igual a Tirulira (a ovelha que nasceu na fazenda). Era o menor dos irmãos. Foi um dos maiores reis de Israel”, afirmou a roqueira Danni, que prosseguiu: “Menorzinho, sardentinho, um pastor. Aí, Deus juntou com ele e ele virou…”, relembrou Danni Carlos.Mais tarde um pouco, a caipira do rock voltou ao assunto que tanto lhe fascina. Desta vez, falou para Dado Dolabella, que disse conhecer a história. Assim mesmo, o ator escutou com atenção a amiga.“Sabe o que é legal? Amor é a coisa mais maravilhosa que tem. Davi ficou um tempão no deserto. Assim, eles eram guerrilheiros. Aí, ele juntou 600 caras, mendigos, gente execrada pela sociedade. Ele foi tipo um Robin Hood, um Ali Babá. Muito legal!”, contou a roqueira caipira, para completar: “(Ele) foi morar no deserto, nas cavernas. Ele já casou com a filha do rei, já foi perseguido pelo rei. O rei era louco.”E o relato feito por Danni Carlos sobre antiga saga de Davi, do Rei Saul e da filha do monarca prosseguiu madrugada adentro.Fonte: Terra e TV Records / Gospel+

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Regis Danese no Raul Gil


A emoção tomou conta do Programa Raul Gil deste sábado, dia 1º/8, na Band. O destaque da atração foi o cantor Regis Danese, que participou do quadro “Homenagem ao Artista” e ainda foi presenteado com os Discos de Diamante Duplo e Triplo do CD “Compromisso”.
Além de conhecer o testemunho do artista, ex-integrante do grupo de pagode Só Pra Contrariar, o público ainda pôde conferir os maiores sucessos de Regis na voz dos “Jovens e Super Talentos”, nome que se dá aos cantores revelados no programa Raul Gil. Gabriela Rocha, Elias dos Santos, Coral Friends e André Leonno foram os escolhidos para dar vida às novas roupagens que as canções receberam.
O Diretor Superintendente da Line Records, André Luiz Dias, também participou da homenagem e entregou ao artista os Discos de Diamante Duplo e Triplo pela vendagem superior a 1 milhão de cópias do CD “Compromisso”. O executivo, que foi um dos primeiros a ouvir a música “Faz Um Milagre em Mim”, declarou publicamente sua admiração por Regis Danese e seu trabalho.
Além de amigos, familiares, pastores e cantores gospel, como Soraya Moraes, Mara Maravilha, Sula Miranda, Lázaro e André Valadão, outras personalidades também deixaram mensagens para o artista. Alguns nomes do meio popular que participaram da homenagem foram o apresentador Ratinho, o vocalista do grupo Só Pra Contrariar, Fernando Pires, e as duplas sertanejas Gian e Giovani e Rio Negro e Solimões.
A esposa do cantor, Kelly Danese, e os filhos Brunno e Brenda Danese foram chamados ao palco para compartilhar a emoção. Como não poderia faltar, Regis interpretou o hit “Faz Um Milagre em Mim” e, ao lado de Kelly, louvou a Deus com a música “Vem Me Consolar”.